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sábado, 16 de agosto de 2014

#madonnaday



Hoje é aniversário e Madonna, e no #madonnaday vários fãs postando homenagens a rainha. Entre tantas li esse texto no facebook na página de Vítor Coleto-RJ:


"16 de Agosto não é um dia qualquer, foi nesta data que Madonna, a Rainha do Pop, veio ao mundo e Elvis, o Rei do Rock, resolveu “apagar a luz”… ela chegou no pedaço há um pouco mais de meio século, ele desceu do palco há pouco mais de três décadas.
Curiosamente, 13 dias depois da menina com nome de “Nossa Senhora” nascer no Michigan, Michael Jackson, o Rei do Pop, nascia em Indiana, no mesmo ano de 1958.
Quando Elvis morreu, aos 42 anos, Madonna e Michael tinham 19 anos, ele já um calejado astro da música mundial com os Jacksons e mirando a independência artística; ela apenas uma estudante de dança da Universidade do Michigan em Ann Arbour que esperava a próxima primavera chegar para tentar a vida em Nova Iorque e a partir dali, conquistar o mundo.
Michael estava enrolado em dívidas, escândalos e processos que o tornava um rammster em uma gaiola de ilusão. “Vivo ou morto”, escapou na hora certa, deixando milhões de fãs e Madonna sozinha na condição de rainha única do Pop.
Se os “Reis” realmente partiram desta para “uma melhor”, tiveram suas vidas acometidas por drogas, estimulantes, tranqüilizantes, ambos vítimas de suas “personas” públicas e a dor de não conseguir se livrar do monstro que tinham criado: o mito em torno deles mesmos.
Se o mundo da música fosse um grande reality show, Madonna teria vencido todos os paredões por ser ótima estrategista e pela capacidade de controlar seus atos, fatos e fotos. E, principalmente, por não ser uma vitima, por ensaiar milimetricamente cada passo, assim, sempre passar para a próxima fase no jogo da fama.
Madonna criou seus próprios escândalos e polêmicas, todos necessários e oportunos, misturou sexo e religião, colocou a cultura das ruas na cara da America “Yuppie”.
Fez dela mesma um palco para personagens múltiplos: a gatinha do gueto, a virgem safada, a Marilyn materialista, a Maria Madalena, a devoradora capaz de matar um homem durante uma transa, a sadomasoquista, a lolita, a gueixa, a mulher objeto do peep show… a cowgirl, a baladeira, a amazona, a santa e a vadia…
Madonna fez de “um tudo” para prender nossas atenções, não chegou a se vestir com os bifes da Lady Gaga nem ficou careca diante dos paparazzis como Britney, mas nos bombardeou com looks, estilos, danças, frases de efeitos e mensagens políticas e comportamentais que se inseriram em todas as camadas da sociedade da comunidade planetária.
Mas a verdade é que, ao contrário dos Reis, que tentaram segurar a onda de “bons moços” até não poder mais, a Rainha colocou o dedo na ferida da sociedade, defendeu abertamente os direitos e a identidade dos gays, despiu-se de qualquer pudor para encarnar a devassa “Dita Parlo” no livro “Sex”, descortinar os fetiches dos homens e mulheres… lá estavam os escravos, os chicotes, a libidinagem total e irrestrita, o dedão da Naomi Campbell em sua boca…
Madonna nunca foi santa, pelo contrário, fez-se de suja, de “gauche”, chamou a si mesmo de “bitch” e até pagou um preço por isso, mas nunca deixou o lado “negro” operar. Eram todas fantasias, máscaras, para parecer maior, mais forte, como uma “mulher maravilha”… ela só quer divertir e fazer pensar.
Católica, com todos as culpas que o a religião impõe, Madonna bebeu no hinduísmo e na cabala judaica. Entendeu de diversas fontes que existe um Espírito além do seu Ego, de sua fama e estrela. Isso ajudou muito a ela a vencer a batalha, ao contrário de seus dois companheiros da “trindade musical” da história da humanidade.
Madonna sobreviveu ao “Big Brother” sendo uma “Big Mother”: fez sua primogênita com nome de santa, Lourdes Maria, com um latino que escolheu “quase que aleatoriamente” para ser o pai de seu primeiro rebento; já Rocco foi filho da terra da Rainha e de um casamento “quase perfeito”; e para completar, dois adotivos, um com o nome do Rei Davi e a outra com o nome de “misericórdia”. Tanto Elvis como Michael e Madonna abusaram da frase “dreams come true“, talvez pelo fato de acreditarem que a felicidade estaria “over the rainbown” e, mesmo sendo eles ícones dos sonhos alheios, tinham a esperança de garantir a própria felicidade divertindo o próximo.
Por essas e muitas outras razões, dia 16 de agosto celebramos a “grande mãe”
‪#‎MADONNADAY‬ ‪#‎Parabens‬ ‪#‎midiorama‬ ‪#‎fa‬ #56

Vítor Rocha Coleto"


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